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Os cinco pilares do manejo da infertilidade

Hoje, estima-se que 15% dos casais em idade reprodutiva sejam inférteis. Isso significa que eles tentam engravidar por pelo menos 1 ano e não têm sucesso. Dessa forma, podemos dizer que atualmente a infertilidade é uma condição relativamente comum. No entanto, ela pode ser manejada.

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Pilares do manejo da infertilidade

Quando o médico especialista em reprodução assistida recebe um casal com infertilidade, o tratamento tem basicamente cinco pilares.

Primeiro pilar: qualidade de vida

O primeiro pilar é a “qualidade de vida”. Nesse momento, é importante enfatizar a necessidade de alimentação adequada, e a dieta mediterrânea hoje é o grande destaque.

Também é importante falar sobre a necessidade de fazer atividade física, de sono adequado, de estar bem centrado do ponto de vista psicológico, de evitar tabaco e evitar bebida alcoólica e café em excesso. Drogas nunca podem ser utilizadas.

O primeiro pilar, portanto, para termos sucesso no final do tratamento é a paciente entender que ela é a protagonista do seu tratamento, das suas chances de sucesso.

Segundo pilar: tratamentos hormonais

O segundo pilar de tratamento são os “tratamentos hormonais”. Esse pilar é fundamental tanto para homens quanto para mulheres.

Tratamentos hormonais, às vezes, são necessários: ajustes, correções ou tratamentos hormonais para que, por exemplo, no caso das mulheres, elas voltem a ter uma chance maior de ovular adequadamente.

Exemplos: regularizar a função da tireoide e checar se a prolactina está funcionando adequadamente.

Esses são tratamentos que não vão causar uma indução da ovulação propriamente dita, mas regularizar a paciente para que ela tenha chance de ovular adequadamente sozinha, ou, se houver a necessidade de ajudá-la a ovular, que ela tenha maiores chances de sucesso.

O mesmo acontece com os homens. Muitas vezes, alterações hormonais necessitarão de pequenos ajustes e pequenos tratamentos para que o testículo trabalhe adequadamente.

Terceiro pilar: tratamento cirúrgico

O terceiro pilar é o do tratamento cirúrgico, que também funciona para homens e mulheres. No homem, os tratamentos cirúrgicos mais classicamente indicados são a correção da varicocele, a reversão de vasectomia e a obtenção de espermatozoides diretamente dos testículos. Então, são procedimentos cirúrgicos que podem ser necessários para restabelecer a fertilidade masculina.

Para a mulher, a situação mais conhecida da necessidade de tratamento cirúrgico para restabelecer a fertilidade é o tratamento da endometriose. Alguns casos de endometriose merecerão tratamento cirúrgico para restabelecer o funcionamento tubário adequado e para melhorar a qualidade de vida da paciente, para que ela possa seguir sua jornada com mais chance de gestação natural, por exemplo.

Mioma uterino e pólipo endometrial são situações que podem impactar a fertilidade e poderão merecer um tratamento cirúrgico.

Quarto pilar: técnicas de reprodução assistida de baixa complexidade

O quarto pilar é o das técnicas de reprodução assistida de baixa complexidade, classicamente a indução da ovulação e a inseminação artificial (IA) ou inseminação intrauterina (IIU).

Esse é o pilar do tratamento no qual são utilizadas certos medicamentos para ajudar a paciente a ovular, se ela não ovular corretamente, ou ajudá-la a ter uma melhora na qualidade da ovulação para maximizar as chances de ela engravidar naturalmente.

No caso, uma relação sexual programada ou uma inseminação artificial podem ser indicadas.

Quinto pilar: técnicas de reprodução assistida de alta complexidade

Por fim, o quinto pilar de tratamento são as técnicas de reprodução assistida de alta complexidade: fertilização in vitro (FIV), doação de óvulos, recepção de óvulos, congelamento de óvulos, congelamento de embriões, útero de substituição, entre outras. Essas são todas situações em que se utiliza todo esse arsenal terapêutico e tecnológico para que o casal possa criar a sua família.

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