A doação de sêmen é uma prática regulamentada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) que oferece a mulheres e casais inférteis a possibilidade de gerar um filho. A doação é utilizada como parte de um processo de fertilização in vitro (FIV) ou inseminação artificial (IA), cujo objetivo é viabilizar a gravidez nos casos em que a fecundação natural não é possível em decorrência de alterações no sistema reprodutivo masculino, reprodução independente ou casais homoafetivos.
Por se tratar de uma técnica que envolve questões éticas e técnicas complexas, o CFM tem algumas resoluções que regulamentam o processo.
Dessa forma, a doação tem caráter voluntário, o doador precisa ter no máximo 50 anos e terá sua identidade preservada.
No Brasil, a doação de sêmen é realizada em clínicas especializadas porque não há bancos de sêmen públicos. Essas clínicas são as responsáveis por todo o procedimento, inclusive realização de exames para verificar se o material coletado é realmente viável para uso.
O homem procura a doação de sêmen quando tem dificuldades de engravidar sua parceira e nenhuma técnica de reprodução assistida conseguiu superar o problema. Essa dificuldade pode ser resultado de:
Se o homem tiver alguma ou mais de uma dessas condições e nenhuma técnica de reprodução assistida for suficiente para corrigir o problema, ele pode optar pela doação de sêmen.
Além disso, a utilização de sêmen doado é uma opção a mulheres que optam pela reprodução independente ou nos casos de casais homoafetivos femininos que desejam ter filhos.
Atualmente existem bancos de sêmen localizados no Brasil e também temos a opção de importar amostras seminais de outros países. Os bancos internacionais têm representantes em nossos países, operacionalizando a importação da amostra seminal.