Dr João Dias | WhatsApp
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Com a evolução dos recursos da medicina, hoje existem diversas técnicas e exames que facilitam o diagnóstico e o tratamento de qualquer quadro patológico. Nesse contexto, um método de avaliação que é utilizado em inúmeros casos é a ultrassonografia pélvica abdominal, também chamada de ultrassonografia suprapúbica.
Para investigar a região da pelve feminina, existem dois tipos de exames ultrassonográficos: o suprapúbico e o transvaginal. Ambos permitem a visualização dos órgãos internos do aparelho reprodutor. A diferença está no modo como é realizado, isto é, a via de acesso.
Acompanhe este texto para saber mais sobre a ultrassonografia pélvica abdominal: o que é, como o exame é realizado e quando é indicado. Aproveite a leitura!
A ultrassonografia pélvica abdominal é um exame de imagem utilizado para avaliar alguns órgãos do sistema reprodutor feminino. Por meio dessa ferramenta, é possível diagnosticar uma série de doenças que interferem na capacidade reprodutiva da mulher, como os casos de endometriose.
Durante o processo de reprodução assistida, os exames ultrassonográficos são recursos imprescindíveis em várias etapas. O ultrassom também é realizado ao longo da gestação, para acompanhar o desenvolvimento do bebê e identificar possíveis riscos para a mãe ou para o feto.
O ultrassom suprapúbico também pode ser realizado para avaliar a saúde do homem. A próstata, a bexiga e as vesículas seminais são áreas examinadas pela ultrassonografia pélvica abdominal. Já para investigar problemas em outros órgãos do aparelho reprodutor masculino, o exame solicitado é a ultrassonografia da bolsa testicular.
O ultrassom é um exame que não utiliza radiação e pode ser realizado sem restrições. A tecnologia empregada é baseada em ondas de som de alta frequência (ultrassons), que ajudam a analisar qualquer órgão ou tecido do organismo. Dessa forma, o especialista que realiza a ultrassonografia consegue mapear as partes internas do corpo humano e identificar se existe alguma anormalidade.
A ultrassonografia suprapúbica é realizada externamente, ao passo que o ultrassom transvaginal é feito pelo canal da vagina. No exame por via abdominal, o transdutor é deslizado sobre o baixo abdômen da mulher, permitindo a visualização do interior da região pélvica.
O método é bastante simples e não causa dor ou desconforto. Para realizá-lo, a paciente se deita em uma maca, o profissional responsável aplica uma camada de gel em seu abdômen e desliza o aparelho sobre sua pele.
As imagens geradas no decorrer do exame ultrassonográfico são transmitidas para um monitor, pelo qual o médico pode acompanhar e registrar possíveis variações anatômicas.
Não é necessário fazer jejum ou outro tipo de preparação para a ultrassonografia. A única recomendação é que a mulher esteja com a bexiga cheia, uma vez que isso permite o deslocamento das alças intestinais e aumenta a visibilidade da área examinada.
Nas mulheres, a ultrassonografia pélvica abdominal é realizada com as mesmas indicações que o ultrassom transvaginal. Contudo, ambas as modalidades de exames podem ser complementares. Isso porque, em alguns casos, a avaliação endovaginal garante maior precisão.
Os problemas investigados com a ultrassonografia incluem:
Como já foi dito, além da ultrassonografia suprapúbica, há também o exame transvaginal, utilizado com a mesma finalidade.
Para examinar a saúde reprodutiva do homem, existe ainda o ultrassom da bolsa testicular com doppler, o qual permite averiguar o deslocamento de fluidos e identificar irregularidades nos órgãos masculinos. Doenças como varicocele, orquite, prostatite, entre outras, são detectadas por meio desse exame.
Neste texto, estou dando enfoque aos exames ultrassonográficos necessários no campo da reprodução humana. Contudo, há diversas modalidades de ultrassonografia, realizadas para identificar diferentes patologias. Exemplos são:
Além dos exemplos citados, há muitos outros tipos de exames ultrassonográficos, cada qual destinado para uma região específica do corpo. Há também os ultrassons próprios para o período gestacional, como o morfológico e as ultrassonografias 3D e 4D.
Vale aqui ressaltar a importância da ultrassonografia especializada para pesquisa de endometriose, miomas e adenomiose. Apesar de parecer um ultrassom como outro qualquer, essa modalidade deve ser realizada por profissionais específicos e treinados no diagnóstico e avaliação da pelve feminina. Muitas mulheres só descobrem as causas de suas dores, suas cólicas após uma avaliação especializada.
Na reprodução assistida, a ultrassonografia é um recurso fundamental em várias fases do tratamento. Inicialmente, o exame é feito para identificação de condições clínicas que estejam mantendo um quadro de infertilidade. Quando a mulher passa por indução da ovulação, o ultrassom pélvico e o transvaginal também são necessários para acompanhar a resposta do organismo.
Em procedimentos mais complexos, como a FIV (fertilização in vitro), a ultrassonografia é realizada para observar se o endométrio está preparado, isto é, na espessura ideal para que o embrião seja implantado.
Com a ajuda do ultrassom transvaginal podemos aspirar os óvulos das pacientes e com o auxílio do ultrassom realizado por via suprapúbica realizamos a transferência embrionária para conseguirmos realizar o procedimento de forma mais precisa.
Por fim, ao longo da gestação, a ultrassonografia pélvica abdominal é essencial para acompanhar a evolução do bebê e identificar possíveis malformações fetais ou anomalias congênitas de forma precoce.
Agora, para entender melhor como é feita e para que é indicada a ultrassonografia transvaginal, acompanhe o texto específico que escrevemos sobre o assunto.
